quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Concurso Público - Bibliotecário

Foi divulgado ontem, 20/12, no Diário Oficial do Estado de SP, o edital de convocação para a prova do concurso público destinada à vaga disponibilizada para meu prédio. Desde já, desejo uma boa prova a todos e aguardo ansioamente o(a) novo(a) funcionário(a) neste novo ano que irá se iniciar.
Ao todo são 39 candidatos.
Bons estudos.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE
EDITAL Nº 194/2011 - CONVOCAÇÃO PARA PROVA OBJETIVA
(CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2011)

 

O Diretor da Divisão Técnica Administrativa da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Campus de Presidente Prudente da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, CONVOCA os candidatos inscritos para os empregos públicos de Assistente Operacional I, Assistente de Suporte Acadêmico II (Área de atuação: Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Ambiental), Assistente de Suporte Acadêmico II (Área de atuação: Cartografia), Assistente de Suporte Acadêmico II (Área de atuação: Edição, Imagem, Som e Fotografia), Assistente de Suporte Acadêmico II (Área de atuação: Química), Bibliotecário e Nutricionista para prestarem a prova objetiva, no dia 29 de janeiro de 2012, às 14 horas, conforme relação a seguir. O candidato poderá, também, ter acesso ao seu local de prova no site www.vunesp.com.br e pelo Disque VUNESP, telefone (11) 3874-6300, em dias úteis, das 8 às 20 horas.  O candidato deverá observar as informações constantes do Edital de Abertura de Inscrição. Os portões serão fechados impreterivelmente no horário estabelecido.


UNESP – FCT - BLOCO DE AULAS 3
RUA ROBERTO SIMONSEN, 305
CENTRO EDUCACIONAL
PRESIDENTE PRUDENTE SP


Sala 005: 092-Bibliotecário
nome – documento – inscrição
ADRIANA MARIA EVARISTO MARTINEZ DE OLIVEIRA – 14479285-SP – 03079988
ALESSANDRA CRISTINA DAMAZO – 22070602-SP – 03080021
ALESSANDRA KUBA OSHIRO – 420796642-SP – 03077144

Sala 006: 092-Bibliotecário
nome – documento – inscrição
ANA CLAUDIA DA SILVA – 452339236-SP – 03085252
ANDRE LUIZ FERREIRA VIDAL – 336908908-SP – 03077039
ARDALA PONCE KOCHANI – 400633346-SP – 03077705
CALICA MARQUES ANANIAS – 402397903-SP – 03083489
CARLOS EDUARDO COSTA – 453598547-SP – 03087107
CARLOS EDUARDO PAIVA DE OLIVEIRA - M1356220-MG – 03080617
CARLOS OLINTO TOSTES NETO – 441746500-SP – 03088898
CASSIO ADRIANO ANDRETA – 228687020-SP – 03085570
CLAUDINEI COPPOLA JUNIOR – 287991362-SP – 03091252
ELOISE FRANCINE DE OLIVEIRA GUIMARAES – 16908953-MT – 03088081
FABIANA RIZZIOLLI PIRES – 282029771-SP – 03085295
FABIANA SALA – 433073792-SP – 03077101
FABRICIO SILVA ASSUMPCAO – 461391247-SP – 03078779
FERNANDA CASSARO – 461934930-SP – 03083926
GISELE AP RIBEIRO SANCHES – 271501613-SP – 03088294
JAKELINE MARGARET DE QUEIROZ ORTEGA – 174039748-SP –03091767
JANAINA PEREIRA DE ABREU – 439639955-SP – 03084795
JOAO FABRICIO PEREIRA DE SOUZA – 302104082-SP – 03088022
KAMILA VERONESE – 304223116-SP – 03082890
LEONARDO M PATERNOST – 323882304-SP – 03087298
LIDIANE DO PRADO REIS – 409949188-SP – 03079473
MARCELLI SOUZA GARCIA – 258386770-SP – 03090612
MARCIO ROGERIO TOMAZZI ESTEVO - 37460776X-SP – 03086267
MARI FARINA – 439987441-SP – 03079848
MARIA VALERIA BERTACHINI DO NASCIMENTO GONCALVES – 158538924-SP – 03085201
MICHELE MOLOGNI – 56593004-PR – 03082881
MICHELI ANTONIA OSHIMA – 348035767-SP – 03079295
PATRICIA DA SILVA MARJOTTO TAVARES – 340777448-SP – 03081311
RAIANE DA SILVA SANTOS – 1106496-MS – 03086186
RAQUEL FRANCISCA DE JESUS SANTOS – 6308889-SC – 03083187
ROSANA DE SOUZA COSTA DE OLIVEIRA – 54295820-PR – 03078523
ROSENI SOARES DA SILVA – 266852750-SP – 03082555
SILVIA CRISTIANE DE PAIVA – 251131646-SP – 03080196
SUSANA DE CAMARGO SILVA – 281087969-SP – 03082296
SUZANA MINGORANCE – 293103641-SP – 03087751
TARCISO VIEIRA MENDES – 401963469-SP – 03079198

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Página virada

Egresso,
desejo que continue conquistando seu lugar ao sol. 

Calouro,
desde já, seja bem-vindo à nossa Universidade. 

Usuário,
Espero continuar recebendo você aqui.

Saúde, paz e felicidades!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vintage ou retrô?

Para facilitar a busca no meu acervo, disponibilizo hoje o link para localizar as fitas de vídeo que está ao seu dispor para empréstimo.

Acesse: Catálogo de fitas de vídeo



Lembrando que o prazo para devolução deste tipo de material é de 2 dias. Ok?

Bom, já que revirei meu baú de antiguidades e preciosidades, vamos às definições:

Pra começar, o significado de vintage: nada tem a ver com moda. É um nome dado a colheita de vinhos. A origem ou significado vem de vint relativo à safra de uvas e age de idade. Quanto mais velho melhor, saca?


Retrô significa “para trás” ou “dentro após épocas”, a moda retrô em poucas palavras é uma releitura do passado, uma retrospectiva do que já foi visto

Vou exemplificar: Imagine você indo ao brechó e dá de cara com uma maravilhosa peça (roupa, acessório, objeto de decoração) da idade da sua avó ou mais antiga ainda em perfeito estado. Isso é vintage!
É algo antigo que fez sucesso em uma determinada época e que ainda vive... digamos assim.

Já o Retrô seria um lançamento de algo influenciado por uma peça vintage, totalmente repaginados. Aqui não se trata unicamente de moda e bobagens fashions, mas é relativo a tudo.

Resumindo: O vintage é algo velho com cara de novo e o retrô é algo novo com cara de velho. Quem é vintage é retrô e quem é retrô é vintage.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Acesso ir-res-tri-to

3 de Dezembro, Dia Internacional do Deficiente Físico. 

O Post de hoje está inserido em Datas Comemorativas, no marcadores deste blog. Mas ressalto que é com intuito de um dia poder celebrar com você usuário, essa conquista, que é árdua, diária e constante.

Políticas públicas, leis, campanhas de conscientização e incentivos estão sendo adotados atualmente a fim de mobilizar a sociedade de uma forma geral para a "problemática", que, com boa vontade é possível fazer um país acessível e de todos, como proclama a campanha do governo federal . 

A reforma do calçadão da nossa cidade é um avanço histórico. É visível a diferença que trouxe para a locomoção dos transeuntes, mesmo àqueles que não têm nenhuma restrição física ao realizar o trajeto.

De fato, sou uma biblioteca, não sou humana, mas me sinto bastante constrangida ao receber em minhas instalações um Portaor de Necessidades Especiais (PNE) e não poder oferecer uma infra-estrutura adequada e condizente com as normas vigentes. 

Plataforma elevatória em uma biblioteca
Um passo já foi dado aqui: com a reforma dos sanitários do meu prédio, que foi entregue recentemente aos usuários, há adaptação a quem possui alguma limitação física, tanto na ala masculina quanto na feminina, o que já me deixa com uma esperança de uma possível instalação de plataforma elevatória, quem sabe? (#ficadica), a fim de que todos os usuários acessem o meu lindo, vasto, belo e gigantesco acervo ( e possa conhecer  as  novas e recém instaladas prateleiras deslizantes ultra-modernas e práticas ;)

Além do que, temos um time de basquetebol sobre cadeira de rodas que se destaca na nossa cidade. Quer mais? Ele é treinado aqui na Unesp, surgiu aqui,  orgulho imenso para nossa unidade.

No ano passado, uma funcionária da minha equipe, teve a difícil experiência de conviver com mobilidade reduzida. O e-mail que encaminhou aos amigos virou um artigo de opinião, que foi veiculado na Coluna on-line do jornalista Sinomar Calmona, na mesma ocasião.

Acessibilidade. Quando isso irá se concretizar? Quando verbas destinadas a um fim específico, que estas alcancem seu destino final, sem escalas. 

Quando o ser humano compreender que pimenta no olho do outro pode um dia respingar em seu próprio, haverá refresco para todos!

Equipe Basquetebol Sobre Rodas - FCT Unesp 

No meu acervo você encontra títulos que discorrem sobre o tema, inclusive teses. 

Se você tiver necessidades especiais, solicite ajuda a um dos colaboradores do meu time. Eles estão sempre prontos e dispostos a atendê-lo. Desde já, minhas sinceras desculpas pela atuação situação.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

30 anos de luta... e de luto!

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Hoje, dia Mundial de Combate a ela.

É, no tempo de suas avós não se discutia sobre isso. Hoje, sexo tem que ser discutido, sim, principalmente para se evitar doenças que são transmitidas por meio dele. E é mais do que debatido que a  AIDS é uma delas.

Trinta anos depois do início da epidemia, pesquisadores tentam entender e contornar um novo problema: o envelhecimento precoce que afeta os soropositivos, causado pela convivência prolongada com o HIV. O tratamento garantiu longevidade aos pacientes, mas cobra um custo alto para a saúde e a qualidade de vida. A doença não está controlada, alertam os médicos.

Na edição de Outubro, a revista UnespCiência trouxe uma reportagem sobre o tema. Acesse aqui a versão eletrônica

Cazuza, Renato Russo, Hebert de Souza (Betinho), dentre tantos outras milhares de pessoas foram vitimadas por esta doença.

No acervo da Biblioteca de Rio Claro e de Bauru (esta com a edição atualizada) você encontra a obra Cazuza: Só as mães são felizes, escrita pela mãe do compositor, Lucinha Araújo, e pode ser emprestado via EEB (a partir de março, pois estamos de férias deste serviço)


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

No balanço do busão!

Se você for daqueles que não têm tontura e nem fica zonzo ou tira uma soneca, e mora far far away de Prudente (geralmente é assim, eu sei) e tem que pegar um meio de transporte pra visitar a família e tirar umas férias da cidade e da faculdade, (tá, da Biblioteca também, entendo perfeitamente) por que não ler um livro, e que não tenha nada a ver com sua área de graduação para dar uma espairecida? 

Abra a sua mente, ler te faz ser mais gente! Pesquise no acervo, aproveite o prazo estentido, e crie este importante e saudável hábito na sua vida.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aqui não tem CPF na nota

A edição do mês de Dezembro da Revista Galileu, traz um artigo interessante, sob a ótica de John Holmwood, sociólogo da Universidade  de Nottingham e um dos líderes da Campanha pela Universidade Pública na Inglaterra.

Ele discorre sobre a questão de vagas ofertadas versus qualidade de ensino em universidades públicas e particulares. Pensando nisso, aqui vai o excerto da publicação pra você. Vale a pena a leitura, não apenas por eu estar inserida neste contexto. É de se refletir.

* O CPF na nota, mencionado no título, também é uma alusão aos usuários desatentos, que às vezes, confundem o balcão de atendimento com o caixa de algum estabelecimento comercial e, ao solicitar o número para empréstimo, recusam a Nota Fiscal Paulista. A eles a minha homenagem ;) Fim de semestre, cheio de provas, dá nisso. A gente entende vocês, fiquem tranquilos e bons estudos!

Clique na imagem para ampliar e realizar a leitura

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Saia do sufoco e tire alguém dele!

Hoje é Dia do Doador de Sangue.

Há campanhas e mais campanhas que incentivam este gesto de solidariedade. E então to aqui, uma mera biblioteca, não tenho veia, muito menos sangue. Sou de concreto e ferro, mas você que tiver os requisistos necessários e a oportunidade, não custa, né? Não!

Tá, além do seu bolso se manter intacto, vou te dar um empurrãozinho, meio que escrever um capítulo de auto-ajuda para incentivá-lo a adotar este hábito de cidadania e amor para com seu (não tão) semelhante.

Há um lei municipal em vigor que determina o atendimento preferencial a DOADORES DE SANGUE em estabelecimentos comerciais, supermercados, bancos, eventos culturais, hipermercados e lotéricas desta cidade.

Ou seja, você tira o coitado que precisa de um doador de sangue do corredor de espera (é, atualmente - faz tempo - tá assim),  e você "fura" a fila elegantemente, afinal, você teve a atitude cidadã e tá respeitando a lei, ora bolas. Atendimento preferencial é seu, por direito.

Acesse o link para conhecer a lei na íntegra. 

Tá, ainda precisa de mais motivo? Tem um lanchinho depois de doar o seu sangue. 

E tem mais: você recebe na sua casa (totalmente grátis =) o resultado de uma bateria de exames que é feito da sua coleta, obviamente, pois caso a amostra do sangue analisado esteja infectada você será informado e seu material será descartado e não será aproveitado em outra pessoa. Tudo é muito seguro e (dizem) indolor. Não sei, nunca fiz. Por motivos, concretos (perdão pelo trocadilho)

Mas que fique claro que este rol mencionado aqui  são apenas , digamos, mimos para recompesar seu gesto. Afinal, a comercialização de qualquer parte constituinte do seu corpo é ilegal.

Mas é isso aí. #FicaDica


Requisitos para doar sangue:
Você deve ter mais de 18 e menos de 60 anos;
Seu peso deve ser superior a 50 kg;
Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias;
Se mulher deve ter doado há mais de 90 dias; não estar grávida; não estar amamentando; já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;
Se você não teve Hepatite após os 10 anos de idade;
Se você não teve contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas;
Se você não teve malária ou esteve em região de malária nos últimos 6 meses;
Se você não sofre de Epilepsia;
Se você não tem ou teve Sífilis;
Se você não é diabético;
Se você não tem tatuagens recentes (menos de 1 ano);
Se você não recebeu transfusão de sangue ou hemoderivados nos últimos 10 anos;
Se você não ingerir bebidas alcoólicas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você estiver alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas do almoço;
Se você dormiu pelo menos 6 horas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você não se expõe ao risco de contrair o vírus da AIDS, tendo comportamentos como:
* não usar preservativos em relações sexuais
* Ter tido mais de dois parceiros sexuais nos últimos 3 meses
* usar drogas injetáveis

Antes da doação você vai passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir sua doação. 

Após cada doação serão realizados os seguintes exames em seu sangue:
Tipagem sangüínea ABO e Rh;
Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares;
Teste de Coombs Direto;
Fenotipagem do Sistema Rh Hr( D,C,E.c,e) , Fenotipagem de outros sistemas;
Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II;
Todas as vezes que você doar sangue serão feitos todos esses testes, e você receberá o resultado em cada doação.

Para fechar 2011 e abrir a sua mente,

o Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil Maria Betty Coelho Silva, CELLIJ/ FCT - UNESP, convida para o Sarau Literário Nos passos de Zumbi: ensaios sobre a consciência negra, com apresentações de músicas, textos literários e de outros gêneros que tratam das diversas manifestações da cultura afro-brasileira.
O último sarau do ano será realizado em sua 8ª edição graças a participação de muitos. Será uma enorme satisfação nos reunirmos nesse momento de celebração! 
 Lembrando: Hoje, será às 20h 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"Pronto, agora que voltou tudo ao normal...

...talvez você consiga ser menos rei e um pouco mais real" - Maria Rita

Estou até cantarolando de tanta alegria! (e em clima ainda do Dia da Música)
Tudo dando certo, reforma concluída, bebedouro reparado, tudo a quase 1000 maravilhas, obviamente, porque NADA, absolutamente, nessa vida é perfeito.

Yes! Nós temos água. E gelada. E no bebedouro superior. 

Acho que agora (por ora) falta realizar o reparo dos APARELHOS DE AR-CONDICIONADO
Neste momento está sendo realizado um Pregão (modalidade da Administração Pública para contratar a empresa que irá realizar os reparos necessários), que nada mais é que um tipo de licitação exigida para órgãos públicos contratarem serviços. Agora, é mais do mesmo: aguardar. Mais uma vez, obrigada pela paciência.

"Sorria mais, leve a vida simplesmente" - Mart´nália


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Você tem sede de quê?

Calma, não se desespere. A gente não está sem o bebedouro de novo. Apenas não está saindo água gelada. A água está na temperatura ambiente.

Mas se você é daqueles que fazem da guarrafinha sua melhor amiga e faz questão de gelar a guela (os fonoaudiólogos condenam tal atitude, mas...), então desça no acervo.
O bebedouro de lá tá tinindo. Ok? 

Logo, logo tem água gelada de novo aqui em cima. Se bem que nesse friozinho (???) de fim de novembro (???) em Prudente (????????) dá pra aguentar uma água em temperatura ambiente.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Please don´t stop the music!

A palavra música tem origem grega e significa "as forças das musas". 
As musas eram ninfas que ensinavam às pessoas as verdades dos deuses, semideuses e heróis, usando a poesia, a dança, o canto lírico, o canto coral, o teatro, entre outros. 
 
 
No dia 22 de Novembro, comemora-se o Dia da Música porque também é dia de Santa Cecília, conhecida como a padroeira da música e dos músicos.
A tradição conta que Santa Cecília cantava com tal doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la. A música é, sem dúvida alguma, uma forma única de expressão, para enaltecer a palavra e o sentimento humano, que utiliza a voz como instrumento artístico.
Na Unesp, o curso é oferecido pelo Câmpus de São Paulo, Capital. No acervo do Instituto das Artes, como é intitulado esta unidade, você pode encontrar belíssimas partituras além da vasta obra relacionada ao tema.
Neste link você pode conhecer melhor a estrutura que o curso visa oferecer.

Já, aqui, no meu lindo, vasto, belo e grandíssimo acervo você também pode encontrar váaaaaarios livros relacionados ao tema. Indicarei alguns a você, em razão desta data:




* Para quem não a conhece, Edith Giovanna Gassion, ou simplesmente, Edith Piaf foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. O seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960).



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sua consciência é negra?

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).

Na literatura brasileira temos vários autores negros que tiveram destaque, como Souza e Cruz e Castro Alves, este último, por sua vez, é autor de O Navio Negreiro um dos poemas mais conhecidos da literatura nacional.

Mas é claro que Machado de Assis é o imortal escritor negro brasileiro que se destaca por sua vasta obra deixada e a singularidade de seus textos. Além disso, foi o Primeiro Presidente da Academia Brasileira de Letras, inaugurada em 1897.

Em recente campanha publicitária em comemoração aos seus 150 anos, a Caixa Econômica Federal gerou polêmica ao veicular um vídeo com um ator branco interpretando Machado de Assis, que teria sido correntista do banco. A polêmica foi tamanha que a agência teve que refazer o comercial.

No meu acervo você encontra obras dos atores supra citados.

Assista ao vídeo que gerou a polêmica sobre a escolha de um ator branco para fazer o papel de Machado de Assis no comercial da Caixa Econômica Federal






sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Férias do EEB e COMUT


Prezado usuário, em virtude da aproximação do período de férias, todo ano a Rede de Bibliotecas da Unesp suspende os serviços de EEB e COMUT.

Informo que hoje é o prazo final para solicitação. Alguns campi já encerraram as atividades este ano.

A partir de março do ano que vem tudo volta ao normal, ok?

Desde já, boas férias!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E o Oscar vai para

Esta lista que vou disponibilizar a seguir é amplamente divulgada pela web. É um rol de 100 romances considerados como sendo os melhores do século XX. 

A Folha de SP a publicou há algum tempo , e, desde então, gera bastante polêmica, pois como a data considerada engloba os anos de 1901 a 2000, escritores clássicos e suas respectivas obras ficaram de fora, como o russo Dostoiévski (1821 - 1881) e seu Crime e Castigo, dentre tantos outros que também merecem os louros da fama.

Bom, se você ainda não conhece, apresento-lhe.

1º – Ulisses (1922) – James Joyce (1882-1941). Retomando parodicamente a obra fundamental do gênero épico -a “Odisséia”, de Homero-, “Ulisses” pretende ser uma súmula de todas as experiências possíveis do homem moderno. Ao narrar a vida de Leopold Bloom e Stephen Dedalus ao longo de um dia em Dublin (capital da Irlanda), o autor irlandês rompeu com todos as convenções formais do romance: criação e combinação inusitada de palavras, ruptura da sintaxe, fragmentação da narração, além de praticamente esgotar as possibilidades do monólogo interior. Para T.S. Eliot, o mito de Ulisses serve para Joyce dar sentido e forma ao panorama de “imensa futilidade e anarquia da história contemporânea”.
2º – Em Busca do Tempo Perdido (1913-27) - Marcel Proust (1871-1922). Ciclo de sete romances do escritor francês, inter-relacionados e com um só narrador, dos quais os três últimos são póstumos: “O Caminho de Swann”, “À Sombra das Raparigas em Flor”, “O Caminho de Guermantes”, “Sodoma e Gomorra”, “A Prisioneira”, “A Fugitiva” e “O Tempo Redescoberto”. Ampla reflexão sobre a memória e o poder dissolvente do tempo, o ciclo se apóia em fatos mínimos que induzem o narrador a resgatar seu passado, ao mesmo tempo em que realiza um painel da sociedade francesa no fim do século 19 e início do 20.
3º – O ProcessoFranz Kafka (1883-1924). Na obra-prima do escritor tcheco de língua alemã, o bancário Josef K. é intimado a depor em um processo instaurado contra ele. Mas, enredado em uma situação cada vez mais absurda, Joseph K. ignora de que é acusado, quem o acusa e mesmo onde fica o tribunal.
4º – Doutor Fausto (1947) – Thomas Mann. Biografia imaginária do compositor alemão Adrian Leverkühn, escrita por seu amigo Serenus Zeitblom durante o desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Nela, o autor, para recontar o pacto fáustico com o diabo, se vale de aspectos da vida de Nietzsche, da teoria dodecafônica de Shoenberg e do auxílio teórico do filósofo Adorno. O alemão Thomas Mann, filho de uma brasileira, recebeu o Prêmio Nobel em 1929.
5º – Grande Sertão: Veredas (1956)- Guimarães Rosa (1908-1967). No sertão do Norte de Minas, o jagunço Riobaldo conta para um interlocutor, cujo nome não é revelado, a história de sua vida de guerreiro e de seu amor pelo jagunço Diadorim -na verdade, uma mulher disfarçada de homem para vingar o pai morto em luta. A escrita de permanente invenção de Guimarães Rosa (feita de neologismos, arcaísmos, transfigurações da sintaxe) reelabora a expressão oral e os mitos do interior do país a fim de criar um quadro épico e metafísico do sertão
6º – O Castelo (1926) – Franz Kafka. Em busca de trabalho, o agrimensor K. chega a uma aldeia governada por um déspota que habita um castelo construído no alto da colina. Submetida a leis arbitrárias, a população passa a hostilizá-lo. Kafka morreu antes de concluí-lo.
7º – A Montanha Mágica (1924) – Thomas Mann (1875-1955). Imagem simbólica da corrosão da sociedade européia antes da Primeira Guerra. Ao visitar o primo em um sanatório, Hans Castorp acaba por contrair tuberculose. Permanece internado por sete anos, vivendo em um ambiente de requinte intelectual, em permanente debate com idéias filosóficas antagônicas, até que decide partir para o front.
8º – O Som e a Fúria (1929) – William Faulkner (1897-1962). Edições Dom Quixote (Portugal). No condado imaginário de Yoknapatawpha, no sul dos EUA, a vida da decadente família Compson é narrada por quatro personagens distintos, todos obcecados pela jovem Caddy, neste romance em que a linguagem se amolda à consciência de cada personagem. O americano Faulkner ganhou o Prêmio Nobel em 1949.
9º – O Homem sem Qualidades (1930-1943) – Robert Musil (1880-1942).
Nova Fronteira Fio condutor do enredo, o ex-oficial Ulrich é repleto de dotes intelectuais, mas incapaz de encontrar uma finalidadeem que aplicá-los. De caráter ensaístico, a obra é uma vasta reflexão sobre a crise social e espiritual do século 20.
10º – Finnegans Wake Finnegans Wake (1939) – James Joyce
. Penguin (EUA). No Brasil, trechos do livro em “Panaroma do Finnegans Wake” (Ed. Perspectiva). Joyce criou nesta obra, que radicaliza seu experimentalismo linguístico, provavelmente o mais complexo texto do século. A narrativa, repleta de referências simbólicas, mitológicas e linguísticas que tornam a leitura um desafio permanente, gira em torno do personagem Humphrey Chimpden Earwicker (HCE) e sua mulher Ana Lívia Plurabelle (ALP), que vivem em Dublin.
11º – A Morte de Virgílio (1945) – Hermann Broch (1886-1951).
Relógio d’Água (Portugal). Escritor austríaco. Concebida enquanto o autor estava preso pelos nazistas, a obra é um longo monólogo interior do poeta latino Virgílio.
12º – Coração das Trevas (1902) – Joseph Conrad (1857-1924)
. Ediouro Escritor ucraniano de língua inglesa. Em busca de um mercador de marfim que desapareceu na selva africana, o capitão Marlowe o encontra inteiramente louco e cultuado como um deus pelos nativos.
13º – O Estrangeiro (1942) – Albert Camus (1913-1960). Record . Obra que consagrou o autor francês de origem argelina (Nobel de 1957) ao tratar do absurdo da existência. Aparentemente sem motivação -”por causa do sol”-, Mersault mata um árabe durante passeio pela praia. Julgado e condenado à morte, resigna-se a seu destino.
14º – O Inominável (1953) – Samuel Beckett (1906-1989). Nova Fronteira . Conclusão da trilogia do dramaturgo irlandês, após “Molloy” e “Malone Morre”. Reduzido a uma condição precária de existência -sem nome-, o narrador busca se apropriar da identidade de dois outros personagens, Mahood e Worm. Beckett ganhou o Nobel em 1969.
15º – Cem Anos de Solidão (1967) – Gabriel García Márquez (1928). Record . Colombiano, ganhou o Nobel em 1990. A saga de duas famílias no povoado fictício de Macondo é o pretexto para o autor construir uma alegoria da situação da América Latina. Obra que projetou internacionalmente o “realismo mágico”.
16º – Admirável Mundo Novo (1932) – Aldous Huxley (1894-1963). Globo . Inglês. Alegoria sobre as sociedades administradas e sem liberdade. Em um futuro indefinido, todos os nascimentos são “de proveta” e os cidadãos são vigiados. Nascido de uma mulher, John se torna uma ameaça por sua diferença.
17º – Mrs. Dalloway (1925) – Virginia Woolf (1882-1941). Penguin Books (EUA). Inglesa. A partir de um fato banal -a compra de flores para uma festa-, Mrs. Dalloway relembra sua vida -como a relação com a filha e uma antiga paixão.
18º – Ao Farol (1927) – Virginia Woolf. Ediouro . Um passeio da família Ramsay a um farol, frustrada pelo mau tempo, torna-se imagem da sensação de perda que percorre a obra: logo após irrompe a Primeira Guerra e a morte atingirá os Ramsay.
19º – Os Embaixadores (1903) – Henry James (1891-1980). Oxford University Press (“The Embassadors”, Reino Unido). Tema central do escritor americano, o confronto entre a mentalidade puritana dos EUA a cultura “fin-de-siècle” européia dá o tom nesta história sobre americano que vai a Paris para trazer de volta rapaz seduzido pela capital francesa.
20º – A Consciência de Zeno (1923) – Italo Svevo (1861-1928). Minerva (Portugal). Após várias tentativas malogradas para deixar de fumar, Zeno Cosini segue o conselho de seu psicanalista e decide escrever a história de sua vida, fazendo um retrato impiedoso da burguesia italiana.
21º – Lolita (1958) – Vladimir Nabokov (1899-1977). Cia. das Letras . Russo naturalizado americano. O professor quarentão Humber apaixona-se pela adolescente Lolita. Para tê-la próxima, casa-se com sua mãe, que morre em um acidente de carro. Os dois se tornam então amantes.
22º – Paraiso (1960) – José Lezama Lima
(1910-1976). Scipione. Cubano. Após a morte do pai e o fim do “paraíso” familiar, José Cemí conhece Oppiano Licario, que o inicia na poesia. Obra marcada apelo experimentalismo lingüístico.
23º – O Leopardo (1958) – Tomaso di Lampedusa (1896-1957). L&PM . Único romance do autor italiano. No século 19, em uma Sicília dominada por clãs familiares, o aristocrático Fabrizio Salina recusa-se a ver a decadência de sua classe, anunciada pelas convulsões sociais que vão levar a Itália à unificação.
24º – 1984 (1949) – George Orwell (1903-1950). Companhia Editora Nacional . Inglês. Nesta sombria alegoria passada em futuro que seria o ano de 1984, cidadãos estão submetidos à autoridade onipresente do “Big Brother” e proibidos de manifestar sua individualidade.
25º – A Náusea (1938) – Jean-Paul Sartre (1905-1980). Nova Fronteira . Nesta obra que tornou o filósofo Sartre mundialmente conhecido, o herói Roquentin, sentado num banco de praça em uma cidade do interior, subitamente deixa de ver sentido no mundo e passa a ter consciência do “mal-estar de existir”. Francês, Sartre recusou o Nobel em 64.
26º – O Quarteto de Alexandria (1957-1960) – Lawrence Durrell (1912-1990). Ulisseia (Portugal). Inglês de origem indiana. Tetralogia em que a mesma história de política, amor e perversão é contada de quatro óticas diferentes, em quatro diferentes romances : “Justine”, “Balthazar”, “Mountolive” e “Clea”.
27º – Os Moedeiros Falsos (1925) – André Gide (1869-1951). Gallimard (“Les Faux-Monnayeurs”, França). Edouard mantém um “diário do romance”, a partir do qual pretende escrever um romance -”Moedeiros Falsos”. A obra criou o “mise-en-abîme” -técnica em que a personagem se duplica dentro do romance. Francês, recebeu o Nobel em 1947.
28º – Malone Morre (1951) – Samuel Beckett. Edições Dom Quixote (Portugal). Segundo livro da trilogia do autor. Moribundo em um leito de hospital, Malone reflete sobre sua vida.
29º – O Deserto do Tártaros (1940) – Dino Buzzati (1906-1972). Mondadori (“Il Deserto dei Tartari”, Itália) Italiano. O tenente Drogo é enviado ao longínquo e decadente forte Bastiani, situado na fronteira pacificada de um país que nunca é nomeado. Lá, todos aguardam há décadas o ataque improvável dos tártaros e a desilusão se torna regra.
30º – Lord Jim (1900) – Joseph Conrad (1857-1924). Publicações Europa-América (Portugal). Conrad narra a história de um marinheiro atormentado pelo remorso de ter permitido o naufrágio de seu navio.
31º – Orlando (1928) – Virginia Woolf. Ediouro . A autora inglesa imagina sua amiga, a também escritora Vita-Sackville West, vivendo nos três séculos anteriores.
32º – A Peste (1947) – Albert Camus. Record . Epidemia assola Orán, na Argélia. A cidade é isolada e muitos morrem. Escrita logo após o fim da Segunda Guerra, a obra reflete sobre como indivíduos reagem à morte iminente, ao isolamento e ao vácuo de sentido que se abre em suas vidas.
33º – O Grande Gatsby (1925) – Scott Fitzgerald (1896-1940). Relógio d’Água (Portugal). Americano. Vivendo de negócios ilícitos, Jay Gatsby revê antiga paixão, Daisy, agora casada com o milionário Tom Buchanan. Tornam-se amantes, mas Daisy e o marido acabarão por envolver Gatsby em intriga que o levará a um fim trágico.
34º – O Tambor (1959) – Günter Grass (1927). Vintage Books (“The Tin Drum”, EUA). Obra em que o autor alemão narra a ascensão do nazismo. Internado em um manicômio, Oskar relembra sua vida desde os três anos, quando decidiu parar de crescer por ódio aos pais e ao mundo adulto.
35º – Pedro Páramo (1955) – Juan Rulfo (1918-1986). Paz e Terra (R$ 19,50). Mexicano. Nesta obra que prenuncia o “realismo mágico”, Juan chega a Comala em busca do paradeiro do pai, Pedro Páramo. Mas, ao descobrir que o povoado é habitado apenas por mortos, Juan morre aterrorizado. Enterrado, outros fantasmas irão lhe contar a vida de seu pai.
36º – Viagem ao Fim da Noite (1932) – Louis-Ferdinand Céline (1894-1961). Cia. das Letras (R$ 30,00). Francês. Após ser ferido na Primeira Guerra, Bardamu conhece a americana Lola, com quem viaja para os EUA. Passado na França, África e nos EUA, a obra critica as guerras e o colonialismo.
37º – Berlin Alexanderplatz (1929) – Alfred Döblin (1878-1957). Rocco (R$ 42,00). Alemão. Obra que abriu novas possibilidades ao gênero ao utilizar técnicas de montagem e justaposição para construir, nos anos 20, uma Berlim multifacetada, por onde transitam personagens esmagadas pela engrenagem social.
38º – Doutor Jivago (1957) – Boris Pasternak (1890-1960). Itatiaia (R$ 15,90). Um amplo painel da Rússia nas três primeiras décadas deste século, desde a crise do czarismo até a implantação do comunismo. O autor foi perseguido pelo regime comunista soviético, que o forçou a recusar o Prêmio Nobel de 1958.
39º – Molloy (1951) – Samuel Beckett (1906-1989). Nova Fronteira (R$ 19,00). Primeiro obra da trilogia. Relembrando suas viagens, os narradores Molloy e Moran revelam-se a mesma pessoa, e as viagens, a busca da identidade perdida.
40º – A Condição Humana (1933) – André Malraux (1901-1976). Record (R$ 28,00). Ambientado em Xangai (China), o romance dramatiza os primeiros levantes da Revolução Chinesa, em 1927. Francês, Malraux foi ministro da Cultura de Charles de Gaulle.
41º – O Jogo da Amarelinha (1963) – Julio Cortázar (1914-1984). Civilização Brasileira (R$ 41,00). Argentino. A vida de Oliveira em Paris é o pretexto para o autor criar um dos romances mais ousados do século 20. Ao propor possibilidades da leitura dos capítulos fora da ordem sequencial, o narrador delega ao leitor a capacidade de também “construir” o romance.
42º – Retrato do Artista Quando Jovem (1917) – James Joyce. Ediouro (R$ 19,90). De caráter autobiográfico, a obra investiga o processo de formação do artista ao longo da infância e adolescência do personagem Stephen Dedalus, que será um dos personagens centrais de “Ulisses”.
43º – A Cidade e as Serras (1901) – Eça de Queirós (1845-1900). Ediouro (R$ 7,80). Principal autor do realismo português, Eça põe em cena a dicotomia entre campo e cidade, ao contar a história de dois amigos, um entusiasta da moderna Paris e outro da vida bucólica em Portugal.
44º – Aquela Confusão Louca da Via Merulana (1957) - Carlo Emilio Gadda (1893-1973). Record (R$ 11,00). Neste romance “policial” sobre um roubo de jóias, ambientado nos primeiros anos do fascismo, o autor italiano radicaliza o uso de jargões, gírias e dialetos.
45º – As Vinhas da Ira (1939) – John Steinbeck (1902-1968).
Record (R$ 22,00). Americano, ganhou o Nobel de 1962. Marcada por forte crítica social, obra narra a saga de uma família de camponeses em busca de trabalho na Califórnia.
46º – Auto de Fé (1935) – Elias Canetti (1905-1994).
Nova Fronteira (R$ 42,00). Búlgaro de língua alemã, ganhou o Nobel de 1981. Obcecado desde a infância pela idéia de ler e saber tudo, o professor Kien acaba por morrer queimado em um incêndio de seus 100 mil livros.
47º – À Sombra do Vulcão (1947) – Malcolm Lowry (1909-1957).
Ed. Siciliano (R$ 27,00). Inglês. Incorporando técnicas da linguagem cinematográfica -como flashbacks e justaposição de imagens e pensamentos-, a obra narra o périplo de um velho cônsul alcoólatra por uma cidadezinha do México.
48
º – O visconde Partido ao Meio (1952)- Italo Calvino (1923-1985). Companhia das Letras. Italiano nascido em Cuba. Alegoria sobre visconde que, partido ao meio durante uma batalha, passa a viver só com a metade de seu corpo que restou, até que a outra metade decide reaparecer.
49º – Macunaíma (1928) – Mário de Andrade (1893-1945).
Scipione e Villa Rica . Obra de ficção mais importante do modernismo brasileiro, “Macunaíma”, “o herói sem nenhum caráter”, sincretiza o que Mário de Andrade considerava as características do povo brasileiro: índio, negro e branco, desleal, ambicioso, coração mole, corajoso, mas preguiçoso.
50º – O Bosque das Ilusões Perdidas (1913) – Alain Fournier (1886-1914). Relógio d’Água (Portugal). A partir da paixão de um estudante por uma aldeã, o autor francês constrói uma fábula poética sobre a passagem da infância à adolescência.
51º – Morte a Crédito (1936) – Louis-Ferdinand Céline (1894-1961). Nova Fronteira . Fugindo da miséria, Ferdinand deixa sua casa e se envolve com um inventor fantástico que criou uma forma de plantio “rádio-telúrico”, que provoca a ira dos agricultores do interior da França. A obra radicalizou o experimentalismo linguístico de “Viagem ao Fim da Noite”.
52º – O Amante de Lady Chatterley (1928) – D.H. Lawrence (1885-1930). Graal . Proibido na Inglaterra por 32 anos, acusado de obscenidade, o romance narra a paixão avassaladora entre a mulher de um aristocrata inglês e um guarda-caça.
53º – O Século das Luzes (1962) – Alejo Carpentier (1904-1980). Global . Cubano. Publicada a princípio em francês, essa crônica histórica se passa na ilha antilhana de Guadalupe, onde comerciante tenta impor os ideais da Revolução Francesa (1789) em curso na Europa.
54º – Uma Tragédia Americana (1925) – Theodore Dreiser (1871-1945). New America Library (“An American Tragedy”, EUA). Escritor americano. Jovem ambicioso e arrivista planeja matar a namorada que pode impedir sua ascensão social. Deixa a idéia de lado, mas a moça acaba morrendo e ele é acusado.
55º – América (1927) – Franz Kafka. Livros do Brasil (Portugal). Obra inacabada de Kafka, publicada três anos após sua morte, conta a história de jovem que é enviado aos EUA pelos pais depois de engravidar uma empregada.
56º – Fontamara (1930) – Ignazio Silone (1900-1978). Europa-América (Portugal). Italiano. A obra gira em torno do recenseamento de camponeses feito pelos fascistas após subirem ao poder. Obra que influenciou o cinema neo-realista.
57º – Luz em Agosto (1932) Willian Faulkner. Livros do Brasil (Portugal). A obra enfoca a tensão racial no sul dos EUA a partir da história de Joe Christmas, que, por ser mulato, não consegue se integrar nem ao mundo dos negros nem ao dos brancos.
58º – Nostromo (1904) – Joseph Conrad. Record. Em país fictício da América do Sul à beira de uma revolução, o marujo Nostromo salva carga em vias de cair em mãos de rebeldes. Debelada a revolta, sua proeza é desprezada pelos companheiros. Resolve então ocultar a carga.
59º – A Vida – Modo de Usar (1978) – Georges Perec (1936-1982). Companhia das Letras . Partindo da idéia do quebra-cabeças, o livro relaciona as vidas e experiências dos moradores de um edifício em Paris. Perec participou do grupo de experimentação literária OuLiPo, de Raymond Queneau.
60º – José e Seus Irmãos (1933-1943) – Thomas Mann. Ed. Nova Fronteira . Tetralogia baseada na narrativa bíblica de Jacó, vendido pelos irmãos aos israelitas: “A História de Jacó”, “O Jovem José”, “José no Egito” e “José, o Provedor”.
61º – Os Thibault (1921-1940) – Roger Martin du Gard (1881-1958). 2 vols. Ed. Globo . Neste ciclo de oito romances, os grandes temas do entre-guerras, como o declínio do espírito religioso e a desilusão com o socialismo, são encenados por meio da trajetória de dois irmãos. Francês, ganhou o Prêmio Nobel em 1937.
62º – Cidades Invisíveis (1972) – Italo Calvino (1923-1985). Companhia das Letras . O viajante veneziano Marco Polo descreve a Kublai Khan, de modo fabular e fantasioso, as incontáveis cidades do império do conquistador mongol.
63º – Paralelo 42 (1930) – John dos Passos (1896-1970). Ed. Rocco . Inaugurando a trilogia “USA”, formada ainda por “1919″ e “Dinheiro Graúdo”, a obra do autor americano descendente de portugueses traça um painel da América nas primeiras décadas do século.
64º – Memórias de Adriano (1951) – Marguerite Yourcenar (1903-1987). Ed. Nova Fronteira . Escritora belga. No século 2º d.C., o imperador romano Adriano, próximo da morte, faz um balanço de sua existência em carta ao jovem Marco Aurélio.
65º – Passagem para a Índia (1924) – E.M. Forster (1879-1970). Publicações Europa-América (Portugal). Inglês. Na Índia sob dominação britânica, um nacionalista hindu é acusado por uma inglesa de praticar atos imorais. É preso e levado a julgamento.
66º – Trópico de Câncer (1934) – Henry Miller. Ibrasa – Instituição Brasileira de Difusão Cultural . De caráter autobiográfico, a obra recria o clima de liberdade e inconformismo de artistas e escritores americanos que viviam em Paris no entre-guerras.
67º – Enquanto Agonizo (1930) – William Faulkner. Ed. Exped . O périplo da família Bundren para enterrar a mãe em Jefferson é um pretexto para virem à tona -na consciência das personagens- as desavenças entre irmãos, pai e tios.
68º – As Asas da Pomba (1902) – Henry James (1843-1916). Ediouro . Rapaz é estimulado pela amante maquiavélica a cortejar uma milionária que está à beira da morte.
69º – O Jovem Törless (1906) – Robert Musil. Ed. Nova Fronteira . Alemão. Descreve a vida de adolescentes em um internato alemão, onde a severidade do sistema educacional conjuga-se à brutalidade do comportamento dos alunos.
70º – A Modificação (1957) – Michel Butor (1926). Minuit (“La Modification”, França). Narrado inteiramente na segunda pessoa do plural, o livro conta a história de homem que, em um trem, a caminho de encontrar a amante em Roma, divide-se entre o amor dela e o de sua mulher.
71º – A Colméia (1951) – Camilo José Cela (1916). BCD União de Editoras . Espanhol, ganhou o Nobel de 1989. Diversos personagens e histórias se cruzam neste livro em que a verdadeira personagem é a cidade de Madri (Espanha), logo após a Segunda Guerra.
72º – A Estrada de Flandres (1960) – Claude Simon (1913). Ed. Nova Fronteira . O francês Claude Simon, ligado ao movimento do “roman nouveau” (novo romance), evoca neste livro a derrota da França pelos nazistas em 1940. Ganhou o Prêmio Nobel em 1985.
73º – A Sangue Frio (1966) – Truman Capote (1924-1984). Livros do Brasil (Portugal). Enviado como jornalista para cobrir um crime real, o autor americano criou um novo gênero -o romance-documento-, que insere na ficção a investigação sistemática da reportagem.
74º – A Laranja Mecânica (1962) – Anthony Burgess (1916-1993). Ediouro . Em uma cidade imaginária, o líder de uma gangue de vândalos é preso e submetido a lavagem cerebral para “descriminalizá-lo”. Escritor britânico.
75º – O Apanhador no Campo de Centeio (1951) – J.D. Salinger (1919). Editora do Autor . O americano Salinger retrata o vazio da classe média americana e os dilemas típicos da adolescência nos anos 50 a partir da história de um jovem que vaga sem rumo por Nova York.
76º – Cavalaria Vermelha (1926) – Isaac Babel (1894-1941). Ediouro . De grande força épica, o livro narra a vida repleta de massacres e violência dos soldados russos -os cossacos.
77º – Jean Christophe (1904-12) – Romain Rolland (1866-1944). Ed. Globo . Biografia imaginária de um músico alemão que vai viver na França, mas acaba se decepcionando com a frivolidade da cultura do país.
78º – Complexo de Portnoy (1969) – Philip Roth (1933). Editora L&PM . Americano. Conceito da psiquiatria, “Complexo de Portnoy” tem como eixo garoto judeu obcecado pela mãe e em busca de satisfação sexual, o que acaba por aumentar seu complexo de culpa.
79º – Nós (1924) – Evgueni Ivanovitch Zamiatin (1884-1937). Ed. Antígona (Portugal). O escritor russo satiriza o regime comunista soviético por meio de uma cidade imaginária onde não existem nem individualismo nem liberdade.
80º – O Ciúme (1957) – Allain Robbe-Grillet (1922). Ed. Minuit (“La Jalousie”, França). Francês. Nesta obra-chave do “nouveau roman”, um narrador paranóico investiga a suposta traição da mulher.
81º – O Imoralista (1902) – André Gide (1869-1951). Ed. Gallimard (“L’Imoraliste”, França). Escritor francês. Criado na estrita moral puritana, Michel busca a auto-realização, o que resulta no sacrifício daqueles que o cercam, como a sua mulher.
82º – O Mestre e Margarida (1940) – Mikhail Afanasevitch (1891-1940). Ed. Ars Poética . Escritor russo. Voland -a encarnação do diabo- é internado em um manicômio ao desmascarar os abusos e favoritismos da sociedade russa dos anos 20.
83º – O Senhor Presidente (1946) – Miguel Ángel Asturias (1899-1974). Ed. Losada (“El Señor Presidente”, Argentina). Ganhador do Nobel de 1967, o guatemalteco se tornou um dos pioneiros do “realismo mágico” com esta obra que satiriza um ditador sul-americano.
84º – O Lobo da Estepe (1927) – Herman Hesse (1877-1962). Ed. Record . Escritor alemão. Solitário e em crise existencial, o escritor Harry Haller acaba por conhecer duas pessoas que vão incitá-lo a aceitar a vida em toda a sua plenitude.
85º – Os Cadernos de Malte Laurids Bridge (1910) – Rainer Maria Rilke (1875-1926). Editora Siciliano . Escritor alemão. Intelectual reflete em seu diário sobre a morte e a busca de Deus enquanto se recupera de uma doença.
86º – Satã em Gorai (1934) – Isaac B. Singer (1904-1991). Ed. Perspectiva . No século 17, em uma aldeia da Polônia assediada por tropas inimigas, um falso messias anuncia a redenção próxima. Polonês de língua inglesa, Singer recebeu o Prêmio Nobel em 1978.
87º – Zazie no Metrô (1959) – Raymond Queneau (1903-1976). Ed. Rocco . Francês, criador nos anos 60 do grupo de experimentação literária OuLiPo. Enquanto o metrô está em greve, Zazie percorre a cidade de Paris, partilhando a experiência de personagens como uma viúva, um taxista e um cabeleireiro.
88º – Revolução dos Bichos (1945) – George Orwell. Editora Globo . Animais de uma fazenda se rebelam contra seus donos e tomam o poder. Ambicionam realizar uma “sociedade” igualitária, mas logo se instala uma ditadura, a dos porcos, que submete os demais bichos como faziam os donos humanos.
89º – O Anão – Pär Lagerkvist. Ed. Farrar, Strauss & Giroux (“Dwarf”, EUA). No século 15, em Florença, um anão conta em um diário como foi encarcerado na torre do palácio por Lorenzo de Médici depois de servi-lo por vários anos. O autor sueco ganhou o Nobel em 1951.
90º – A Tigela Dourada (1904) – Henry James. Oxford University Press (“The Golden Bowl”, EUA). Dividido em duas partes, o livro é um estudo sobre o adultério a partir da ótica de um aristocrata e de sua mulher.
91º – Santuário – William Faulkner. Editora Minerva (Portugal). Um delinquente mata um de seus comparsas e violenta uma jovem, que ele depois obriga a se prostituir. Perseguido pela polícia, ele é inocentado do crime pela mulher, que acusa a um outro, que acaba linchado. A fraqueza da justiça humana, a crueldade e a impotência são alguns dos temas reunidos por Faulkner neste livro, em que a tragédia grega se intromete no romance policial, na observação de André Malraux.
92º – A Morte de Artemio Cruz (1962) – Carlos Fuentes (1928). Ed. Rocco . Escritor mexicano. Inválido e à beira da morte, o rico e poderoso Artemio Cruz relembra o seu passado revolucionário.
93º – Don Segundo Sombra (1926) – Ricardo Güiraldes (1886-1927). Ed. Scipione . De dimensões míticas, obra narra a formação de um jovem por um dos últimos “gauchos” dos pampas argentinos. Obra de forte caráter nacionalista.
94º – A Invenção de Morel (1940) – Adolfo Bioy Casares (1914). Ed. Rocco . Neste clássico da literatura fantástica, o autor argentino cria a história de um homem em fuga da Justiça que chega a uma ilha deserta, onde pouco a pouco realidade e imaginário começam a se misturar.
95º – Absalão, Absalão (1936) – William Faulkner. Editores Reunidos (Portugal). O passado mítico e trágico de Thomas Sutpen, que impôs a destruição à velha aristocracia de uma cidade, é narrado a partir de três pontos de vista diferentes, que se contradizem, se anulam ou se confirmam. O drama familiar, o conflito racial e a decadência sulina expandem-se em um quadro histórico dos maiores construídos por Faulkner.
96º – Fogo Pálido (1962) – Vladimir Nabokov (1899-1977). Ed. Teorema (Portugal). Escritor russo-americano. Após apresentar ao leitor um poema recém-descoberto -”Fogo Pálido”-, o narrador analisa sua estrutura e investiga as motivações que levaram o autor -já morto- a escrevê-lo.
97º – Herzog (1964) – Saul Bellow (1915). Ed. Relógio d’Àgua (Portugal). Em crise existencial, intelectual passa a enviar cartas a figuras fictícias, como filósofos, políticos, além de Deus e a si mesmo. Americano, ganhou o Nobel em 1976.
98º – Memorial do Convento (1982) – José Saramago (1922). Bertrand . Autor português, ganhou o Nobel em 1998. Durante construção de convento em Portugal no século 18, padre idealiza realizar um engenho voador, a “passarola”, o que desagrada a Inquisição.
99º – Judeus sem Dinheiro (1930) – Michael Gold (1893-1967). Editorial Caminho (Portugal). Membro do Partido Comunista, o escritor americano traça um painel do bairro do Lower East Side, em Nova York, durante as primeiras décadas do século, quando começavam a chegar as primeiras levas de imigrantes judeus.
100º – Os Cus de Judas (1980) – Antonio Lobo Antunes (1942). Ed. Marco Zero . Escritor português. A obra trata de forma sarcástica e irreverente a ditadura salazarista dos anos 70 e as guerras pela libertação das colônias portuguesas na África.

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