quarta-feira, 30 de novembro de 2011

No balanço do busão!

Se você for daqueles que não têm tontura e nem fica zonzo ou tira uma soneca, e mora far far away de Prudente (geralmente é assim, eu sei) e tem que pegar um meio de transporte pra visitar a família e tirar umas férias da cidade e da faculdade, (tá, da Biblioteca também, entendo perfeitamente) por que não ler um livro, e que não tenha nada a ver com sua área de graduação para dar uma espairecida? 

Abra a sua mente, ler te faz ser mais gente! Pesquise no acervo, aproveite o prazo estentido, e crie este importante e saudável hábito na sua vida.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aqui não tem CPF na nota

A edição do mês de Dezembro da Revista Galileu, traz um artigo interessante, sob a ótica de John Holmwood, sociólogo da Universidade  de Nottingham e um dos líderes da Campanha pela Universidade Pública na Inglaterra.

Ele discorre sobre a questão de vagas ofertadas versus qualidade de ensino em universidades públicas e particulares. Pensando nisso, aqui vai o excerto da publicação pra você. Vale a pena a leitura, não apenas por eu estar inserida neste contexto. É de se refletir.

* O CPF na nota, mencionado no título, também é uma alusão aos usuários desatentos, que às vezes, confundem o balcão de atendimento com o caixa de algum estabelecimento comercial e, ao solicitar o número para empréstimo, recusam a Nota Fiscal Paulista. A eles a minha homenagem ;) Fim de semestre, cheio de provas, dá nisso. A gente entende vocês, fiquem tranquilos e bons estudos!

Clique na imagem para ampliar e realizar a leitura

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Saia do sufoco e tire alguém dele!

Hoje é Dia do Doador de Sangue.

Há campanhas e mais campanhas que incentivam este gesto de solidariedade. E então to aqui, uma mera biblioteca, não tenho veia, muito menos sangue. Sou de concreto e ferro, mas você que tiver os requisistos necessários e a oportunidade, não custa, né? Não!

Tá, além do seu bolso se manter intacto, vou te dar um empurrãozinho, meio que escrever um capítulo de auto-ajuda para incentivá-lo a adotar este hábito de cidadania e amor para com seu (não tão) semelhante.

Há um lei municipal em vigor que determina o atendimento preferencial a DOADORES DE SANGUE em estabelecimentos comerciais, supermercados, bancos, eventos culturais, hipermercados e lotéricas desta cidade.

Ou seja, você tira o coitado que precisa de um doador de sangue do corredor de espera (é, atualmente - faz tempo - tá assim),  e você "fura" a fila elegantemente, afinal, você teve a atitude cidadã e tá respeitando a lei, ora bolas. Atendimento preferencial é seu, por direito.

Acesse o link para conhecer a lei na íntegra. 

Tá, ainda precisa de mais motivo? Tem um lanchinho depois de doar o seu sangue. 

E tem mais: você recebe na sua casa (totalmente grátis =) o resultado de uma bateria de exames que é feito da sua coleta, obviamente, pois caso a amostra do sangue analisado esteja infectada você será informado e seu material será descartado e não será aproveitado em outra pessoa. Tudo é muito seguro e (dizem) indolor. Não sei, nunca fiz. Por motivos, concretos (perdão pelo trocadilho)

Mas que fique claro que este rol mencionado aqui  são apenas , digamos, mimos para recompesar seu gesto. Afinal, a comercialização de qualquer parte constituinte do seu corpo é ilegal.

Mas é isso aí. #FicaDica


Requisitos para doar sangue:
Você deve ter mais de 18 e menos de 60 anos;
Seu peso deve ser superior a 50 kg;
Se homem, deve ter doado há mais de 60 dias;
Se mulher deve ter doado há mais de 90 dias; não estar grávida; não estar amamentando; já terem se passado pelo menos 3 meses de parto ou aborto;
Se você não teve Hepatite após os 10 anos de idade;
Se você não teve contato com o inseto barbeiro, transmissor da Doença de Chagas;
Se você não teve malária ou esteve em região de malária nos últimos 6 meses;
Se você não sofre de Epilepsia;
Se você não tem ou teve Sífilis;
Se você não é diabético;
Se você não tem tatuagens recentes (menos de 1 ano);
Se você não recebeu transfusão de sangue ou hemoderivados nos últimos 10 anos;
Se você não ingerir bebidas alcoólicas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você estiver alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas do almoço;
Se você dormiu pelo menos 6 horas nas 24hs que antecedem a doação;
Se você não se expõe ao risco de contrair o vírus da AIDS, tendo comportamentos como:
* não usar preservativos em relações sexuais
* Ter tido mais de dois parceiros sexuais nos últimos 3 meses
* usar drogas injetáveis

Antes da doação você vai passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir sua doação. 

Após cada doação serão realizados os seguintes exames em seu sangue:
Tipagem sangüínea ABO e Rh;
Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares;
Teste de Coombs Direto;
Fenotipagem do Sistema Rh Hr( D,C,E.c,e) , Fenotipagem de outros sistemas;
Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II;
Todas as vezes que você doar sangue serão feitos todos esses testes, e você receberá o resultado em cada doação.

Para fechar 2011 e abrir a sua mente,

o Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil Maria Betty Coelho Silva, CELLIJ/ FCT - UNESP, convida para o Sarau Literário Nos passos de Zumbi: ensaios sobre a consciência negra, com apresentações de músicas, textos literários e de outros gêneros que tratam das diversas manifestações da cultura afro-brasileira.
O último sarau do ano será realizado em sua 8ª edição graças a participação de muitos. Será uma enorme satisfação nos reunirmos nesse momento de celebração! 
 Lembrando: Hoje, será às 20h 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"Pronto, agora que voltou tudo ao normal...

...talvez você consiga ser menos rei e um pouco mais real" - Maria Rita

Estou até cantarolando de tanta alegria! (e em clima ainda do Dia da Música)
Tudo dando certo, reforma concluída, bebedouro reparado, tudo a quase 1000 maravilhas, obviamente, porque NADA, absolutamente, nessa vida é perfeito.

Yes! Nós temos água. E gelada. E no bebedouro superior. 

Acho que agora (por ora) falta realizar o reparo dos APARELHOS DE AR-CONDICIONADO
Neste momento está sendo realizado um Pregão (modalidade da Administração Pública para contratar a empresa que irá realizar os reparos necessários), que nada mais é que um tipo de licitação exigida para órgãos públicos contratarem serviços. Agora, é mais do mesmo: aguardar. Mais uma vez, obrigada pela paciência.

"Sorria mais, leve a vida simplesmente" - Mart´nália


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Você tem sede de quê?

Calma, não se desespere. A gente não está sem o bebedouro de novo. Apenas não está saindo água gelada. A água está na temperatura ambiente.

Mas se você é daqueles que fazem da guarrafinha sua melhor amiga e faz questão de gelar a guela (os fonoaudiólogos condenam tal atitude, mas...), então desça no acervo.
O bebedouro de lá tá tinindo. Ok? 

Logo, logo tem água gelada de novo aqui em cima. Se bem que nesse friozinho (???) de fim de novembro (???) em Prudente (????????) dá pra aguentar uma água em temperatura ambiente.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Please don´t stop the music!

A palavra música tem origem grega e significa "as forças das musas". 
As musas eram ninfas que ensinavam às pessoas as verdades dos deuses, semideuses e heróis, usando a poesia, a dança, o canto lírico, o canto coral, o teatro, entre outros. 
 
 
No dia 22 de Novembro, comemora-se o Dia da Música porque também é dia de Santa Cecília, conhecida como a padroeira da música e dos músicos.
A tradição conta que Santa Cecília cantava com tal doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la. A música é, sem dúvida alguma, uma forma única de expressão, para enaltecer a palavra e o sentimento humano, que utiliza a voz como instrumento artístico.
Na Unesp, o curso é oferecido pelo Câmpus de São Paulo, Capital. No acervo do Instituto das Artes, como é intitulado esta unidade, você pode encontrar belíssimas partituras além da vasta obra relacionada ao tema.
Neste link você pode conhecer melhor a estrutura que o curso visa oferecer.

Já, aqui, no meu lindo, vasto, belo e grandíssimo acervo você também pode encontrar váaaaaarios livros relacionados ao tema. Indicarei alguns a você, em razão desta data:




* Para quem não a conhece, Edith Giovanna Gassion, ou simplesmente, Edith Piaf foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson. O seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960).



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sua consciência é negra?

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).

Na literatura brasileira temos vários autores negros que tiveram destaque, como Souza e Cruz e Castro Alves, este último, por sua vez, é autor de O Navio Negreiro um dos poemas mais conhecidos da literatura nacional.

Mas é claro que Machado de Assis é o imortal escritor negro brasileiro que se destaca por sua vasta obra deixada e a singularidade de seus textos. Além disso, foi o Primeiro Presidente da Academia Brasileira de Letras, inaugurada em 1897.

Em recente campanha publicitária em comemoração aos seus 150 anos, a Caixa Econômica Federal gerou polêmica ao veicular um vídeo com um ator branco interpretando Machado de Assis, que teria sido correntista do banco. A polêmica foi tamanha que a agência teve que refazer o comercial.

No meu acervo você encontra obras dos atores supra citados.

Assista ao vídeo que gerou a polêmica sobre a escolha de um ator branco para fazer o papel de Machado de Assis no comercial da Caixa Econômica Federal






sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Férias do EEB e COMUT


Prezado usuário, em virtude da aproximação do período de férias, todo ano a Rede de Bibliotecas da Unesp suspende os serviços de EEB e COMUT.

Informo que hoje é o prazo final para solicitação. Alguns campi já encerraram as atividades este ano.

A partir de março do ano que vem tudo volta ao normal, ok?

Desde já, boas férias!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E o Oscar vai para

Esta lista que vou disponibilizar a seguir é amplamente divulgada pela web. É um rol de 100 romances considerados como sendo os melhores do século XX. 

A Folha de SP a publicou há algum tempo , e, desde então, gera bastante polêmica, pois como a data considerada engloba os anos de 1901 a 2000, escritores clássicos e suas respectivas obras ficaram de fora, como o russo Dostoiévski (1821 - 1881) e seu Crime e Castigo, dentre tantos outros que também merecem os louros da fama.

Bom, se você ainda não conhece, apresento-lhe.

1º – Ulisses (1922) – James Joyce (1882-1941). Retomando parodicamente a obra fundamental do gênero épico -a “Odisséia”, de Homero-, “Ulisses” pretende ser uma súmula de todas as experiências possíveis do homem moderno. Ao narrar a vida de Leopold Bloom e Stephen Dedalus ao longo de um dia em Dublin (capital da Irlanda), o autor irlandês rompeu com todos as convenções formais do romance: criação e combinação inusitada de palavras, ruptura da sintaxe, fragmentação da narração, além de praticamente esgotar as possibilidades do monólogo interior. Para T.S. Eliot, o mito de Ulisses serve para Joyce dar sentido e forma ao panorama de “imensa futilidade e anarquia da história contemporânea”.
2º – Em Busca do Tempo Perdido (1913-27) - Marcel Proust (1871-1922). Ciclo de sete romances do escritor francês, inter-relacionados e com um só narrador, dos quais os três últimos são póstumos: “O Caminho de Swann”, “À Sombra das Raparigas em Flor”, “O Caminho de Guermantes”, “Sodoma e Gomorra”, “A Prisioneira”, “A Fugitiva” e “O Tempo Redescoberto”. Ampla reflexão sobre a memória e o poder dissolvente do tempo, o ciclo se apóia em fatos mínimos que induzem o narrador a resgatar seu passado, ao mesmo tempo em que realiza um painel da sociedade francesa no fim do século 19 e início do 20.
3º – O ProcessoFranz Kafka (1883-1924). Na obra-prima do escritor tcheco de língua alemã, o bancário Josef K. é intimado a depor em um processo instaurado contra ele. Mas, enredado em uma situação cada vez mais absurda, Joseph K. ignora de que é acusado, quem o acusa e mesmo onde fica o tribunal.
4º – Doutor Fausto (1947) – Thomas Mann. Biografia imaginária do compositor alemão Adrian Leverkühn, escrita por seu amigo Serenus Zeitblom durante o desenrolar da Segunda Guerra Mundial. Nela, o autor, para recontar o pacto fáustico com o diabo, se vale de aspectos da vida de Nietzsche, da teoria dodecafônica de Shoenberg e do auxílio teórico do filósofo Adorno. O alemão Thomas Mann, filho de uma brasileira, recebeu o Prêmio Nobel em 1929.
5º – Grande Sertão: Veredas (1956)- Guimarães Rosa (1908-1967). No sertão do Norte de Minas, o jagunço Riobaldo conta para um interlocutor, cujo nome não é revelado, a história de sua vida de guerreiro e de seu amor pelo jagunço Diadorim -na verdade, uma mulher disfarçada de homem para vingar o pai morto em luta. A escrita de permanente invenção de Guimarães Rosa (feita de neologismos, arcaísmos, transfigurações da sintaxe) reelabora a expressão oral e os mitos do interior do país a fim de criar um quadro épico e metafísico do sertão
6º – O Castelo (1926) – Franz Kafka. Em busca de trabalho, o agrimensor K. chega a uma aldeia governada por um déspota que habita um castelo construído no alto da colina. Submetida a leis arbitrárias, a população passa a hostilizá-lo. Kafka morreu antes de concluí-lo.
7º – A Montanha Mágica (1924) – Thomas Mann (1875-1955). Imagem simbólica da corrosão da sociedade européia antes da Primeira Guerra. Ao visitar o primo em um sanatório, Hans Castorp acaba por contrair tuberculose. Permanece internado por sete anos, vivendo em um ambiente de requinte intelectual, em permanente debate com idéias filosóficas antagônicas, até que decide partir para o front.
8º – O Som e a Fúria (1929) – William Faulkner (1897-1962). Edições Dom Quixote (Portugal). No condado imaginário de Yoknapatawpha, no sul dos EUA, a vida da decadente família Compson é narrada por quatro personagens distintos, todos obcecados pela jovem Caddy, neste romance em que a linguagem se amolda à consciência de cada personagem. O americano Faulkner ganhou o Prêmio Nobel em 1949.
9º – O Homem sem Qualidades (1930-1943) – Robert Musil (1880-1942).
Nova Fronteira Fio condutor do enredo, o ex-oficial Ulrich é repleto de dotes intelectuais, mas incapaz de encontrar uma finalidadeem que aplicá-los. De caráter ensaístico, a obra é uma vasta reflexão sobre a crise social e espiritual do século 20.
10º – Finnegans Wake Finnegans Wake (1939) – James Joyce
. Penguin (EUA). No Brasil, trechos do livro em “Panaroma do Finnegans Wake” (Ed. Perspectiva). Joyce criou nesta obra, que radicaliza seu experimentalismo linguístico, provavelmente o mais complexo texto do século. A narrativa, repleta de referências simbólicas, mitológicas e linguísticas que tornam a leitura um desafio permanente, gira em torno do personagem Humphrey Chimpden Earwicker (HCE) e sua mulher Ana Lívia Plurabelle (ALP), que vivem em Dublin.
11º – A Morte de Virgílio (1945) – Hermann Broch (1886-1951).
Relógio d’Água (Portugal). Escritor austríaco. Concebida enquanto o autor estava preso pelos nazistas, a obra é um longo monólogo interior do poeta latino Virgílio.
12º – Coração das Trevas (1902) – Joseph Conrad (1857-1924)
. Ediouro Escritor ucraniano de língua inglesa. Em busca de um mercador de marfim que desapareceu na selva africana, o capitão Marlowe o encontra inteiramente louco e cultuado como um deus pelos nativos.
13º – O Estrangeiro (1942) – Albert Camus (1913-1960). Record . Obra que consagrou o autor francês de origem argelina (Nobel de 1957) ao tratar do absurdo da existência. Aparentemente sem motivação -”por causa do sol”-, Mersault mata um árabe durante passeio pela praia. Julgado e condenado à morte, resigna-se a seu destino.
14º – O Inominável (1953) – Samuel Beckett (1906-1989). Nova Fronteira . Conclusão da trilogia do dramaturgo irlandês, após “Molloy” e “Malone Morre”. Reduzido a uma condição precária de existência -sem nome-, o narrador busca se apropriar da identidade de dois outros personagens, Mahood e Worm. Beckett ganhou o Nobel em 1969.
15º – Cem Anos de Solidão (1967) – Gabriel García Márquez (1928). Record . Colombiano, ganhou o Nobel em 1990. A saga de duas famílias no povoado fictício de Macondo é o pretexto para o autor construir uma alegoria da situação da América Latina. Obra que projetou internacionalmente o “realismo mágico”.
16º – Admirável Mundo Novo (1932) – Aldous Huxley (1894-1963). Globo . Inglês. Alegoria sobre as sociedades administradas e sem liberdade. Em um futuro indefinido, todos os nascimentos são “de proveta” e os cidadãos são vigiados. Nascido de uma mulher, John se torna uma ameaça por sua diferença.
17º – Mrs. Dalloway (1925) – Virginia Woolf (1882-1941). Penguin Books (EUA). Inglesa. A partir de um fato banal -a compra de flores para uma festa-, Mrs. Dalloway relembra sua vida -como a relação com a filha e uma antiga paixão.
18º – Ao Farol (1927) – Virginia Woolf. Ediouro . Um passeio da família Ramsay a um farol, frustrada pelo mau tempo, torna-se imagem da sensação de perda que percorre a obra: logo após irrompe a Primeira Guerra e a morte atingirá os Ramsay.
19º – Os Embaixadores (1903) – Henry James (1891-1980). Oxford University Press (“The Embassadors”, Reino Unido). Tema central do escritor americano, o confronto entre a mentalidade puritana dos EUA a cultura “fin-de-siècle” européia dá o tom nesta história sobre americano que vai a Paris para trazer de volta rapaz seduzido pela capital francesa.
20º – A Consciência de Zeno (1923) – Italo Svevo (1861-1928). Minerva (Portugal). Após várias tentativas malogradas para deixar de fumar, Zeno Cosini segue o conselho de seu psicanalista e decide escrever a história de sua vida, fazendo um retrato impiedoso da burguesia italiana.
21º – Lolita (1958) – Vladimir Nabokov (1899-1977). Cia. das Letras . Russo naturalizado americano. O professor quarentão Humber apaixona-se pela adolescente Lolita. Para tê-la próxima, casa-se com sua mãe, que morre em um acidente de carro. Os dois se tornam então amantes.
22º – Paraiso (1960) – José Lezama Lima
(1910-1976). Scipione. Cubano. Após a morte do pai e o fim do “paraíso” familiar, José Cemí conhece Oppiano Licario, que o inicia na poesia. Obra marcada apelo experimentalismo lingüístico.
23º – O Leopardo (1958) – Tomaso di Lampedusa (1896-1957). L&PM . Único romance do autor italiano. No século 19, em uma Sicília dominada por clãs familiares, o aristocrático Fabrizio Salina recusa-se a ver a decadência de sua classe, anunciada pelas convulsões sociais que vão levar a Itália à unificação.
24º – 1984 (1949) – George Orwell (1903-1950). Companhia Editora Nacional . Inglês. Nesta sombria alegoria passada em futuro que seria o ano de 1984, cidadãos estão submetidos à autoridade onipresente do “Big Brother” e proibidos de manifestar sua individualidade.
25º – A Náusea (1938) – Jean-Paul Sartre (1905-1980). Nova Fronteira . Nesta obra que tornou o filósofo Sartre mundialmente conhecido, o herói Roquentin, sentado num banco de praça em uma cidade do interior, subitamente deixa de ver sentido no mundo e passa a ter consciência do “mal-estar de existir”. Francês, Sartre recusou o Nobel em 64.
26º – O Quarteto de Alexandria (1957-1960) – Lawrence Durrell (1912-1990). Ulisseia (Portugal). Inglês de origem indiana. Tetralogia em que a mesma história de política, amor e perversão é contada de quatro óticas diferentes, em quatro diferentes romances : “Justine”, “Balthazar”, “Mountolive” e “Clea”.
27º – Os Moedeiros Falsos (1925) – André Gide (1869-1951). Gallimard (“Les Faux-Monnayeurs”, França). Edouard mantém um “diário do romance”, a partir do qual pretende escrever um romance -”Moedeiros Falsos”. A obra criou o “mise-en-abîme” -técnica em que a personagem se duplica dentro do romance. Francês, recebeu o Nobel em 1947.
28º – Malone Morre (1951) – Samuel Beckett. Edições Dom Quixote (Portugal). Segundo livro da trilogia do autor. Moribundo em um leito de hospital, Malone reflete sobre sua vida.
29º – O Deserto do Tártaros (1940) – Dino Buzzati (1906-1972). Mondadori (“Il Deserto dei Tartari”, Itália) Italiano. O tenente Drogo é enviado ao longínquo e decadente forte Bastiani, situado na fronteira pacificada de um país que nunca é nomeado. Lá, todos aguardam há décadas o ataque improvável dos tártaros e a desilusão se torna regra.
30º – Lord Jim (1900) – Joseph Conrad (1857-1924). Publicações Europa-América (Portugal). Conrad narra a história de um marinheiro atormentado pelo remorso de ter permitido o naufrágio de seu navio.
31º – Orlando (1928) – Virginia Woolf. Ediouro . A autora inglesa imagina sua amiga, a também escritora Vita-Sackville West, vivendo nos três séculos anteriores.
32º – A Peste (1947) – Albert Camus. Record . Epidemia assola Orán, na Argélia. A cidade é isolada e muitos morrem. Escrita logo após o fim da Segunda Guerra, a obra reflete sobre como indivíduos reagem à morte iminente, ao isolamento e ao vácuo de sentido que se abre em suas vidas.
33º – O Grande Gatsby (1925) – Scott Fitzgerald (1896-1940). Relógio d’Água (Portugal). Americano. Vivendo de negócios ilícitos, Jay Gatsby revê antiga paixão, Daisy, agora casada com o milionário Tom Buchanan. Tornam-se amantes, mas Daisy e o marido acabarão por envolver Gatsby em intriga que o levará a um fim trágico.
34º – O Tambor (1959) – Günter Grass (1927). Vintage Books (“The Tin Drum”, EUA). Obra em que o autor alemão narra a ascensão do nazismo. Internado em um manicômio, Oskar relembra sua vida desde os três anos, quando decidiu parar de crescer por ódio aos pais e ao mundo adulto.
35º – Pedro Páramo (1955) – Juan Rulfo (1918-1986). Paz e Terra (R$ 19,50). Mexicano. Nesta obra que prenuncia o “realismo mágico”, Juan chega a Comala em busca do paradeiro do pai, Pedro Páramo. Mas, ao descobrir que o povoado é habitado apenas por mortos, Juan morre aterrorizado. Enterrado, outros fantasmas irão lhe contar a vida de seu pai.
36º – Viagem ao Fim da Noite (1932) – Louis-Ferdinand Céline (1894-1961). Cia. das Letras (R$ 30,00). Francês. Após ser ferido na Primeira Guerra, Bardamu conhece a americana Lola, com quem viaja para os EUA. Passado na França, África e nos EUA, a obra critica as guerras e o colonialismo.
37º – Berlin Alexanderplatz (1929) – Alfred Döblin (1878-1957). Rocco (R$ 42,00). Alemão. Obra que abriu novas possibilidades ao gênero ao utilizar técnicas de montagem e justaposição para construir, nos anos 20, uma Berlim multifacetada, por onde transitam personagens esmagadas pela engrenagem social.
38º – Doutor Jivago (1957) – Boris Pasternak (1890-1960). Itatiaia (R$ 15,90). Um amplo painel da Rússia nas três primeiras décadas deste século, desde a crise do czarismo até a implantação do comunismo. O autor foi perseguido pelo regime comunista soviético, que o forçou a recusar o Prêmio Nobel de 1958.
39º – Molloy (1951) – Samuel Beckett (1906-1989). Nova Fronteira (R$ 19,00). Primeiro obra da trilogia. Relembrando suas viagens, os narradores Molloy e Moran revelam-se a mesma pessoa, e as viagens, a busca da identidade perdida.
40º – A Condição Humana (1933) – André Malraux (1901-1976). Record (R$ 28,00). Ambientado em Xangai (China), o romance dramatiza os primeiros levantes da Revolução Chinesa, em 1927. Francês, Malraux foi ministro da Cultura de Charles de Gaulle.
41º – O Jogo da Amarelinha (1963) – Julio Cortázar (1914-1984). Civilização Brasileira (R$ 41,00). Argentino. A vida de Oliveira em Paris é o pretexto para o autor criar um dos romances mais ousados do século 20. Ao propor possibilidades da leitura dos capítulos fora da ordem sequencial, o narrador delega ao leitor a capacidade de também “construir” o romance.
42º – Retrato do Artista Quando Jovem (1917) – James Joyce. Ediouro (R$ 19,90). De caráter autobiográfico, a obra investiga o processo de formação do artista ao longo da infância e adolescência do personagem Stephen Dedalus, que será um dos personagens centrais de “Ulisses”.
43º – A Cidade e as Serras (1901) – Eça de Queirós (1845-1900). Ediouro (R$ 7,80). Principal autor do realismo português, Eça põe em cena a dicotomia entre campo e cidade, ao contar a história de dois amigos, um entusiasta da moderna Paris e outro da vida bucólica em Portugal.
44º – Aquela Confusão Louca da Via Merulana (1957) - Carlo Emilio Gadda (1893-1973). Record (R$ 11,00). Neste romance “policial” sobre um roubo de jóias, ambientado nos primeiros anos do fascismo, o autor italiano radicaliza o uso de jargões, gírias e dialetos.
45º – As Vinhas da Ira (1939) – John Steinbeck (1902-1968).
Record (R$ 22,00). Americano, ganhou o Nobel de 1962. Marcada por forte crítica social, obra narra a saga de uma família de camponeses em busca de trabalho na Califórnia.
46º – Auto de Fé (1935) – Elias Canetti (1905-1994).
Nova Fronteira (R$ 42,00). Búlgaro de língua alemã, ganhou o Nobel de 1981. Obcecado desde a infância pela idéia de ler e saber tudo, o professor Kien acaba por morrer queimado em um incêndio de seus 100 mil livros.
47º – À Sombra do Vulcão (1947) – Malcolm Lowry (1909-1957).
Ed. Siciliano (R$ 27,00). Inglês. Incorporando técnicas da linguagem cinematográfica -como flashbacks e justaposição de imagens e pensamentos-, a obra narra o périplo de um velho cônsul alcoólatra por uma cidadezinha do México.
48
º – O visconde Partido ao Meio (1952)- Italo Calvino (1923-1985). Companhia das Letras. Italiano nascido em Cuba. Alegoria sobre visconde que, partido ao meio durante uma batalha, passa a viver só com a metade de seu corpo que restou, até que a outra metade decide reaparecer.
49º – Macunaíma (1928) – Mário de Andrade (1893-1945).
Scipione e Villa Rica . Obra de ficção mais importante do modernismo brasileiro, “Macunaíma”, “o herói sem nenhum caráter”, sincretiza o que Mário de Andrade considerava as características do povo brasileiro: índio, negro e branco, desleal, ambicioso, coração mole, corajoso, mas preguiçoso.
50º – O Bosque das Ilusões Perdidas (1913) – Alain Fournier (1886-1914). Relógio d’Água (Portugal). A partir da paixão de um estudante por uma aldeã, o autor francês constrói uma fábula poética sobre a passagem da infância à adolescência.
51º – Morte a Crédito (1936) – Louis-Ferdinand Céline (1894-1961). Nova Fronteira . Fugindo da miséria, Ferdinand deixa sua casa e se envolve com um inventor fantástico que criou uma forma de plantio “rádio-telúrico”, que provoca a ira dos agricultores do interior da França. A obra radicalizou o experimentalismo linguístico de “Viagem ao Fim da Noite”.
52º – O Amante de Lady Chatterley (1928) – D.H. Lawrence (1885-1930). Graal . Proibido na Inglaterra por 32 anos, acusado de obscenidade, o romance narra a paixão avassaladora entre a mulher de um aristocrata inglês e um guarda-caça.
53º – O Século das Luzes (1962) – Alejo Carpentier (1904-1980). Global . Cubano. Publicada a princípio em francês, essa crônica histórica se passa na ilha antilhana de Guadalupe, onde comerciante tenta impor os ideais da Revolução Francesa (1789) em curso na Europa.
54º – Uma Tragédia Americana (1925) – Theodore Dreiser (1871-1945). New America Library (“An American Tragedy”, EUA). Escritor americano. Jovem ambicioso e arrivista planeja matar a namorada que pode impedir sua ascensão social. Deixa a idéia de lado, mas a moça acaba morrendo e ele é acusado.
55º – América (1927) – Franz Kafka. Livros do Brasil (Portugal). Obra inacabada de Kafka, publicada três anos após sua morte, conta a história de jovem que é enviado aos EUA pelos pais depois de engravidar uma empregada.
56º – Fontamara (1930) – Ignazio Silone (1900-1978). Europa-América (Portugal). Italiano. A obra gira em torno do recenseamento de camponeses feito pelos fascistas após subirem ao poder. Obra que influenciou o cinema neo-realista.
57º – Luz em Agosto (1932) Willian Faulkner. Livros do Brasil (Portugal). A obra enfoca a tensão racial no sul dos EUA a partir da história de Joe Christmas, que, por ser mulato, não consegue se integrar nem ao mundo dos negros nem ao dos brancos.
58º – Nostromo (1904) – Joseph Conrad. Record. Em país fictício da América do Sul à beira de uma revolução, o marujo Nostromo salva carga em vias de cair em mãos de rebeldes. Debelada a revolta, sua proeza é desprezada pelos companheiros. Resolve então ocultar a carga.
59º – A Vida – Modo de Usar (1978) – Georges Perec (1936-1982). Companhia das Letras . Partindo da idéia do quebra-cabeças, o livro relaciona as vidas e experiências dos moradores de um edifício em Paris. Perec participou do grupo de experimentação literária OuLiPo, de Raymond Queneau.
60º – José e Seus Irmãos (1933-1943) – Thomas Mann. Ed. Nova Fronteira . Tetralogia baseada na narrativa bíblica de Jacó, vendido pelos irmãos aos israelitas: “A História de Jacó”, “O Jovem José”, “José no Egito” e “José, o Provedor”.
61º – Os Thibault (1921-1940) – Roger Martin du Gard (1881-1958). 2 vols. Ed. Globo . Neste ciclo de oito romances, os grandes temas do entre-guerras, como o declínio do espírito religioso e a desilusão com o socialismo, são encenados por meio da trajetória de dois irmãos. Francês, ganhou o Prêmio Nobel em 1937.
62º – Cidades Invisíveis (1972) – Italo Calvino (1923-1985). Companhia das Letras . O viajante veneziano Marco Polo descreve a Kublai Khan, de modo fabular e fantasioso, as incontáveis cidades do império do conquistador mongol.
63º – Paralelo 42 (1930) – John dos Passos (1896-1970). Ed. Rocco . Inaugurando a trilogia “USA”, formada ainda por “1919″ e “Dinheiro Graúdo”, a obra do autor americano descendente de portugueses traça um painel da América nas primeiras décadas do século.
64º – Memórias de Adriano (1951) – Marguerite Yourcenar (1903-1987). Ed. Nova Fronteira . Escritora belga. No século 2º d.C., o imperador romano Adriano, próximo da morte, faz um balanço de sua existência em carta ao jovem Marco Aurélio.
65º – Passagem para a Índia (1924) – E.M. Forster (1879-1970). Publicações Europa-América (Portugal). Inglês. Na Índia sob dominação britânica, um nacionalista hindu é acusado por uma inglesa de praticar atos imorais. É preso e levado a julgamento.
66º – Trópico de Câncer (1934) – Henry Miller. Ibrasa – Instituição Brasileira de Difusão Cultural . De caráter autobiográfico, a obra recria o clima de liberdade e inconformismo de artistas e escritores americanos que viviam em Paris no entre-guerras.
67º – Enquanto Agonizo (1930) – William Faulkner. Ed. Exped . O périplo da família Bundren para enterrar a mãe em Jefferson é um pretexto para virem à tona -na consciência das personagens- as desavenças entre irmãos, pai e tios.
68º – As Asas da Pomba (1902) – Henry James (1843-1916). Ediouro . Rapaz é estimulado pela amante maquiavélica a cortejar uma milionária que está à beira da morte.
69º – O Jovem Törless (1906) – Robert Musil. Ed. Nova Fronteira . Alemão. Descreve a vida de adolescentes em um internato alemão, onde a severidade do sistema educacional conjuga-se à brutalidade do comportamento dos alunos.
70º – A Modificação (1957) – Michel Butor (1926). Minuit (“La Modification”, França). Narrado inteiramente na segunda pessoa do plural, o livro conta a história de homem que, em um trem, a caminho de encontrar a amante em Roma, divide-se entre o amor dela e o de sua mulher.
71º – A Colméia (1951) – Camilo José Cela (1916). BCD União de Editoras . Espanhol, ganhou o Nobel de 1989. Diversos personagens e histórias se cruzam neste livro em que a verdadeira personagem é a cidade de Madri (Espanha), logo após a Segunda Guerra.
72º – A Estrada de Flandres (1960) – Claude Simon (1913). Ed. Nova Fronteira . O francês Claude Simon, ligado ao movimento do “roman nouveau” (novo romance), evoca neste livro a derrota da França pelos nazistas em 1940. Ganhou o Prêmio Nobel em 1985.
73º – A Sangue Frio (1966) – Truman Capote (1924-1984). Livros do Brasil (Portugal). Enviado como jornalista para cobrir um crime real, o autor americano criou um novo gênero -o romance-documento-, que insere na ficção a investigação sistemática da reportagem.
74º – A Laranja Mecânica (1962) – Anthony Burgess (1916-1993). Ediouro . Em uma cidade imaginária, o líder de uma gangue de vândalos é preso e submetido a lavagem cerebral para “descriminalizá-lo”. Escritor britânico.
75º – O Apanhador no Campo de Centeio (1951) – J.D. Salinger (1919). Editora do Autor . O americano Salinger retrata o vazio da classe média americana e os dilemas típicos da adolescência nos anos 50 a partir da história de um jovem que vaga sem rumo por Nova York.
76º – Cavalaria Vermelha (1926) – Isaac Babel (1894-1941). Ediouro . De grande força épica, o livro narra a vida repleta de massacres e violência dos soldados russos -os cossacos.
77º – Jean Christophe (1904-12) – Romain Rolland (1866-1944). Ed. Globo . Biografia imaginária de um músico alemão que vai viver na França, mas acaba se decepcionando com a frivolidade da cultura do país.
78º – Complexo de Portnoy (1969) – Philip Roth (1933). Editora L&PM . Americano. Conceito da psiquiatria, “Complexo de Portnoy” tem como eixo garoto judeu obcecado pela mãe e em busca de satisfação sexual, o que acaba por aumentar seu complexo de culpa.
79º – Nós (1924) – Evgueni Ivanovitch Zamiatin (1884-1937). Ed. Antígona (Portugal). O escritor russo satiriza o regime comunista soviético por meio de uma cidade imaginária onde não existem nem individualismo nem liberdade.
80º – O Ciúme (1957) – Allain Robbe-Grillet (1922). Ed. Minuit (“La Jalousie”, França). Francês. Nesta obra-chave do “nouveau roman”, um narrador paranóico investiga a suposta traição da mulher.
81º – O Imoralista (1902) – André Gide (1869-1951). Ed. Gallimard (“L’Imoraliste”, França). Escritor francês. Criado na estrita moral puritana, Michel busca a auto-realização, o que resulta no sacrifício daqueles que o cercam, como a sua mulher.
82º – O Mestre e Margarida (1940) – Mikhail Afanasevitch (1891-1940). Ed. Ars Poética . Escritor russo. Voland -a encarnação do diabo- é internado em um manicômio ao desmascarar os abusos e favoritismos da sociedade russa dos anos 20.
83º – O Senhor Presidente (1946) – Miguel Ángel Asturias (1899-1974). Ed. Losada (“El Señor Presidente”, Argentina). Ganhador do Nobel de 1967, o guatemalteco se tornou um dos pioneiros do “realismo mágico” com esta obra que satiriza um ditador sul-americano.
84º – O Lobo da Estepe (1927) – Herman Hesse (1877-1962). Ed. Record . Escritor alemão. Solitário e em crise existencial, o escritor Harry Haller acaba por conhecer duas pessoas que vão incitá-lo a aceitar a vida em toda a sua plenitude.
85º – Os Cadernos de Malte Laurids Bridge (1910) – Rainer Maria Rilke (1875-1926). Editora Siciliano . Escritor alemão. Intelectual reflete em seu diário sobre a morte e a busca de Deus enquanto se recupera de uma doença.
86º – Satã em Gorai (1934) – Isaac B. Singer (1904-1991). Ed. Perspectiva . No século 17, em uma aldeia da Polônia assediada por tropas inimigas, um falso messias anuncia a redenção próxima. Polonês de língua inglesa, Singer recebeu o Prêmio Nobel em 1978.
87º – Zazie no Metrô (1959) – Raymond Queneau (1903-1976). Ed. Rocco . Francês, criador nos anos 60 do grupo de experimentação literária OuLiPo. Enquanto o metrô está em greve, Zazie percorre a cidade de Paris, partilhando a experiência de personagens como uma viúva, um taxista e um cabeleireiro.
88º – Revolução dos Bichos (1945) – George Orwell. Editora Globo . Animais de uma fazenda se rebelam contra seus donos e tomam o poder. Ambicionam realizar uma “sociedade” igualitária, mas logo se instala uma ditadura, a dos porcos, que submete os demais bichos como faziam os donos humanos.
89º – O Anão – Pär Lagerkvist. Ed. Farrar, Strauss & Giroux (“Dwarf”, EUA). No século 15, em Florença, um anão conta em um diário como foi encarcerado na torre do palácio por Lorenzo de Médici depois de servi-lo por vários anos. O autor sueco ganhou o Nobel em 1951.
90º – A Tigela Dourada (1904) – Henry James. Oxford University Press (“The Golden Bowl”, EUA). Dividido em duas partes, o livro é um estudo sobre o adultério a partir da ótica de um aristocrata e de sua mulher.
91º – Santuário – William Faulkner. Editora Minerva (Portugal). Um delinquente mata um de seus comparsas e violenta uma jovem, que ele depois obriga a se prostituir. Perseguido pela polícia, ele é inocentado do crime pela mulher, que acusa a um outro, que acaba linchado. A fraqueza da justiça humana, a crueldade e a impotência são alguns dos temas reunidos por Faulkner neste livro, em que a tragédia grega se intromete no romance policial, na observação de André Malraux.
92º – A Morte de Artemio Cruz (1962) – Carlos Fuentes (1928). Ed. Rocco . Escritor mexicano. Inválido e à beira da morte, o rico e poderoso Artemio Cruz relembra o seu passado revolucionário.
93º – Don Segundo Sombra (1926) – Ricardo Güiraldes (1886-1927). Ed. Scipione . De dimensões míticas, obra narra a formação de um jovem por um dos últimos “gauchos” dos pampas argentinos. Obra de forte caráter nacionalista.
94º – A Invenção de Morel (1940) – Adolfo Bioy Casares (1914). Ed. Rocco . Neste clássico da literatura fantástica, o autor argentino cria a história de um homem em fuga da Justiça que chega a uma ilha deserta, onde pouco a pouco realidade e imaginário começam a se misturar.
95º – Absalão, Absalão (1936) – William Faulkner. Editores Reunidos (Portugal). O passado mítico e trágico de Thomas Sutpen, que impôs a destruição à velha aristocracia de uma cidade, é narrado a partir de três pontos de vista diferentes, que se contradizem, se anulam ou se confirmam. O drama familiar, o conflito racial e a decadência sulina expandem-se em um quadro histórico dos maiores construídos por Faulkner.
96º – Fogo Pálido (1962) – Vladimir Nabokov (1899-1977). Ed. Teorema (Portugal). Escritor russo-americano. Após apresentar ao leitor um poema recém-descoberto -”Fogo Pálido”-, o narrador analisa sua estrutura e investiga as motivações que levaram o autor -já morto- a escrevê-lo.
97º – Herzog (1964) – Saul Bellow (1915). Ed. Relógio d’Àgua (Portugal). Em crise existencial, intelectual passa a enviar cartas a figuras fictícias, como filósofos, políticos, além de Deus e a si mesmo. Americano, ganhou o Nobel em 1976.
98º – Memorial do Convento (1982) – José Saramago (1922). Bertrand . Autor português, ganhou o Nobel em 1998. Durante construção de convento em Portugal no século 18, padre idealiza realizar um engenho voador, a “passarola”, o que desagrada a Inquisição.
99º – Judeus sem Dinheiro (1930) – Michael Gold (1893-1967). Editorial Caminho (Portugal). Membro do Partido Comunista, o escritor americano traça um painel do bairro do Lower East Side, em Nova York, durante as primeiras décadas do século, quando começavam a chegar as primeiras levas de imigrantes judeus.
100º – Os Cus de Judas (1980) – Antonio Lobo Antunes (1942). Ed. Marco Zero . Escritor português. A obra trata de forma sarcástica e irreverente a ditadura salazarista dos anos 70 e as guerras pela libertação das colônias portuguesas na África.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sorria, estamos te espiando


Andy Warhol, lá na década de 60, já dizia: “Um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama"

Além das Antenas Anti-Furto instaladas desde o ínicio deste ano por aqui, agora também tenho câmeras de vigilância com monitoramento 24h. As imagens gravadas ficam armazenadas em um servidor específico para isso, para sua maior segurança e é também mais uma forma de evitar que meu acervo seja extraviado.

Não sei se você já percebeu, mas no hall de entrada, além de uma exposição da Cartografia, há também um expositor exibindo as novas "peças do meu closet", porque eu também gosto de dar uma repaginada no meu visual e contribuir para sua formação acadêmica e cultural. Cuide bem das minhas obras!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Luzes da Ribalta

                                                                                                                 Na noite de ontem, a Unimed Presidente Prudente, em comemoração aos seus  40 anos de atividades,  convidou médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e clínicas cooperadas e os funcionários da unidade para uma noite com coquetel e palestra com a presença do jornalista e cineasta Arnaldo Jabor.

Ao ínicio foi apresentado um vídeo institucional com os fundadores da Unimed em Prudente, além de homenagens a funcionários e usuários que participaram da campanha publiciária em veiculação na mídia.

Jabor falou sobre política, sobre os tempos remotos e seu início de carreira, em especial da era Collor, quando fez sua primeira reportagem. Na ocasião Pedro Collor convocou a imprensa nas dependências do Hotel Maksoud Plaza em São Paulo.

Jabor é um cara muito bem vivido, pelo menos na idade. Exigiu para que as luzes do palco permanecessem apagadas sobre ele. A bem da verdade acredito que seja uma forma estratégica para que os holofotes sejam voltados para o seu texto e não para sua aparência, que decepcionou as moçoilas de plantão, que estavam afoitas pelas crônicas de sua autoria que circulam pelos e-mails da vida.

Ele foi direto, conciso e objetivo. Quem gostou bateu palma. Quem não gostou, também. De alívio, talvez.

No meu acervo você encontra:

- Os canibais estão na sala de jantar 869.31 J12c
- Eu sei que vou te amar 869.93 J12e romance




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Talento, é coisa nossa

Revista Casa e Jardim, Outubro de 2011, n. 681

Anteontem eu falei das estrelas do nosso câmpus.

Dessa vez, os holofotes são para uma dupla de ex-alunos que se graduaram no curso de Design, em Bauru, e hoje atuam na MEO Estúdio, em São Paulo, capital, idealizado e criado por eles mesmos.

A matéria sobre a genialidade de ambos foi veiculada na revista Casa e Jardim da edição do mês passado.

Confira na íntegra o texto clicando na imagem acima.

Parabéns e muito sucesso aos designers. A Unesp é um criadouro de potencialidades. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Google analógico

A Google é uma empresa que hoje em dia  virou um verbo, cujo qual duvido que alguma pessoa passe um dia sequer sem acessá-lo, recomendá-lo. É praticamente impossível. Nem mais em favoritos ele fica. Ele já é a página inicial de muitos computadores pessoais, inclusive institucionais, até navegador ele virou. Tá, vou voltar ao foco.

O assunto, como deu pra perceber é pesquisa. Muitas vezes vejo usuários perdidos pelo acervo por pura desinformação, e, às vezes, na falta de um funcionário por perto ou vergonha de perguntar, acabam por não encontrar a obra que desejam ou não é a que de fato deseja.

Por isso, hoje, segue um "tutorial" (adoro esse mix retrô de palavras e tecnologias dessa transição que estavamos vivenciando) de como encontrar o livro no acervo.

Os livros digitais estão a todo vapor, digo, a todo bits e bytes, mas o prazer sensorial de tocar o papel acredito que esteja longe de terminar.

Alô, alô equipe da biblioteca do câmpus de Assis, de onde veio a figura que está postada abaixo, aquele abraço!



terça-feira, 8 de novembro de 2011

4 Estrelas

Vou postar hoje a íntegra da matéria veiculada há alguns dias na TV Fronteira, sobre um experimento que envolve 3 acadêmicos e  1 docente do curso de Química aqui do câmpus de Prudente. Fico tão orgulhosa quando vejo isso. Parabéns, tchurma!

Neste link, você confere o vídeo da matéria na íntegra e conhece os célebres alquimistas responsáveis pela pesquisa.




Depois de três anos de pesquisa, estudantes de diversos níveis acadêmicos e um professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente descobriram uma molécula, denominada DBN, capaz de capturar o dióxido de carbono (CO2), formando outros compostos.

De acordo com o professor Eduardo René Gonzales, o estudo abre caminho para o desenvolvimento de novas tecnologias, como a possibilidade de converter o gás em produtos que podem ser utilizados em aplicações industriais e biológicas. Um exemplo é utilizar para o combate a doenças, já que o CO2 está presente no organismo humano, onde ocorre a captura e o transporte do gás.

O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a faculdade recebeu investimentos. "A participação foi muito boa, além de motivadora. Traz possibilidade de captar recursos para pesquisas aqui em Presidente Prudente", comenta o doutorando e colaborador do trabalho, Deuber Agostini.

CO2
O dióxido de carbono, mais conhecido como gás carbônico, é essencial à vida no planeta. Ele é um composto químico formado por dois átomos de oxigênio e um de carbono. O gás é importante, por exemplo, para o processo de fotossíntese das plantas, em que os vegetais retiram o gás carbônico do ar e devolvem ao meio ambiente o oxigênio.

Mas, através do desmatamento e da queima intensa e descontrolada de carvão e combustíveis, a quantidade de CO2 na atmosfera tem aumentado, causando o aquecimento global, que tem preocupado o mundo inteiro.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sala grande e com estantes


Muitíssimo boa, mais do que adequada e aprovada a atitude da realização do Salão do Livro na nossa cidade. Esta é a segunda edição. Prestigie. É um orgulho poder receber dentre tantos escritores, o cronista Mário Prata aqui em Prudente.

E o pessoal do Cellij estará presente no Espaço Cultural Matarazzo, dentro do evento, no dia 10, quinta-feira, às 20h

Acesse o site do Salão do Livro 2011 e confira a programação completa. Também há a versão impressa disponibilizada aqui na unidade. Retire a sua e aproveite para emprestar e ler um livro. Tem shows, teatro, papo com autores. E é de graça. Apreciem sem moderação alguma!

#FICADICA: No blog do Salão, tá rolando sorteio direto de livros de alguns autores participantes do evento.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Container do tempo


Do fundo do baú, a equipe da biblioteca resgatou a história da Biblioteca desde os tempos remotos até hodiernamente.

A exposição ficou à mostra dentro do container da H-Max Locação, que teve o intuito de remeter o visitante a um túnel e a anamorfose aplicada pelo prof. Claudemilson e seus alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do nosso câmpus deu a sensação de continuidade e profundidade deste espaço, como já foi mencionado em outro post.

Este vídeo é o resultado do trabalho desenvolvido pelos membros da equipe da Biblioteca, com o apoio da Império Vídeo e do Colégio Anglo Prudentino.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Semana globalizada

Para quem não teve a oportunidade de presenciar nosso evento, disponibilizo uma pequena amostra da cobertura feita pela imprensa local.

Agradeço a atenção dispensada dos jornalistas que passaram por aqui pessoalmente. O meu muito obrigada à equipe da TV Fronteira, Jornal O Imparcial e Oeste Notícias por prestigiarem a Semana. São sempre bem-vindos!

O Murilo Zara, repórter da TV Fronteira é um leitor assíduo e prontamente já fez seu cadastro conosco. E ainda participou do Pé de Pensamento. Além da poesia, foi agraciado com um brinde do Jopanna´s.

Infelizmente houve um problema no áudio do vídeo, mas mesmo assim disponibizamos as imagens que foram divulgadas. Mais informações, acesse o link da emissora e confira o teor do texto.

Matéria veiculada no SPTV


Recortes de Jornais Locais

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Santa dica

Novembro estreou oficialmente. Sinal disso são os corredores dos supermercados atropelados de produtos natalinos e os apelos de marketing de compras de fim de ano. Lembre-se que seu décimo terceiro (se você tiver) ajudará a pagar os "is" do início (meio e fim) de ano: Iptu, Ipva, Imposto, Imposto e mais Imposto! Então, modere. 

Em troca de tanto consumismo, que tal a leitura de um bom e nada velho livro? Você já está bem crescidinho pra saber que o bom velhinho mesmo só existe se for em formato impresso. Seja consciente e se dê este presente.

Bem, pensando nisso, e para frisar a data de hoje, trago a indicação de duas leituras. Em 1º de Novembro comemora-se o dia de Todos os Santos. E amanhã, feriado de Finados, momento em que presta homenagem àqueles que já se foram e que nunca serão apagados da memória. 


 



A viagem de Théo, um romance francês sobre as religiões, da autora Catherine Clément, que conta a história de um garoto que descobre ter uma doença incurável e que junto com sua tia abastada financeiramente vai conhecer diversos países e suas culturas, a fim de encontrar uma religião, já que seus pais não o batizaram em nenhuma. A atriz Camila Pitanga se inspirou no romance e deu a chance de sua filha Antônia escolher a própria religião e não quis impor nenhuma crença à criança nascida em 2008.





Outro romance, do renomado autor e filósolo norueguês (Oslo) Jostein Gaarder (também mentor do "O Mundo de Sofia, dentro outras obras de sucesso) cabe para a ocasião. Trata-se do título O livro das religiões, que também está a sua disposição aqui no meu acervo

Boa leitura e um bom feriado.




Formulário de Inscrição na Biblioteca Online